Pele repuxada depois da praia? Aqui está o plano que resulta
Pele repuxada depois da praia? Veja como prevenir e tratar a secura com passos simples antes, durante e após o mergulho.
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É oficial: a pele repuxada depois da praia não é um drama na sua cabeça — é ciência a acontecer em tempo real. Entre sal, sol e vento, a barreira cutânea fica desorganizada, perde água a alta velocidade e a elasticidade dá lugar a uma sensação tensa, quase “áspera”.
A boa notícia: há uma rotina simples (antes, durante e depois do mergulho) que corta o problema pela raiz. Se a pele repuxada depois da praia tem sido o seu pesadelo de verão, guarde este guia e leve-o consigo para a toalha.
Porque é que a pele repuxa após um dia de mar
Sal atrai água. Quando mergulha, o sal fica na superfície da pele e “chama” a humidade das camadas mais à tona.
Some-se a radiação UV (que degrada lípidos), o vento (que acelera a evaporação) e a fricção da toalha/areia.
O resultado é a clássica combinação: desidratação + rigidez + descamação.
É por isso que, mesmo com protetor, a pele pode parecer “apertada” e com menos conforto.
Os três culpados do costume: sal, sol, vento
Sal: cria cristais microscópicos que aumentam a perda de água.
Sol: danifica o “cimento” lipídico que mantém as células coesas.
Vento: funciona como secador natural e intensifica a evaporação.
Spoiler: controlar um já ajuda; controlar os três muda tudo.
Antes da praia: preparar a pele como quem prepara a mala
Pense nisto como um “pré-treino” de hidratação. Chegar à areia com a barreira reforçada é meio caminho andado para não sentir a pele a repuxar à tarde.
Duche tépido com gel de limpeza suave (sem sulfatos, pH fisiológico).
Hidratante-âncora (rosto e corpo): procure glicerina, ácido hialurónico, pantenol e um trio reparador com ceramidas + colesterol + ácidos gordos.
Zonas críticas (canelas, cotovelos, mãos): finalize com um toque de bálsamo oclusivo para travar a evaporação.
SPF 50+ resistente à água, aplicado 30 minutos antes e em dose generosa. Lábios com stick SPF.
Água na mochila: hidratada por dentro, a pele aguenta mais por fora.
Maquilhagem inteligente: se usar, aposte em fórmulas leves, com acabamento hidratante; evite bases muito matificantes.
Na praia: dicas simples que valem ouro
Passe por água doce sempre que puder para remover sal e areia (aqueles duches públicos não estão ali por estética).
Reaplique protetor a cada 2 horas (e sempre após cada mergulho).
Nebulize água termal e, quando secar, reforce com um gel leve de glicerina/ácido hialurónico. Neblina sozinha evapora — precisa de humectante para “segurar”.
Sombra e têxteis UPF (chapéu, túnica leve): menos UV, menos repuxar.
Toalha com carinho: seque a pele com toques suaves, sem esfregar.
“Água bem quente relaxa e hidrata.” Não: remove lípidos e agrava o repuxar. Use água tépida.
“Bronzeado protege contra a secura.” Também não: bronzeado = dano; a barreira fica mais frágil.
“Esfoliar no mesmo dia suaviza.” Desacelere: espere 48–72h e escolha algo gentil.
“Óleo seco substitui creme.” Dá conforto imediato, mas sem humectantes e lípidos a pele volta a repuxar.
Se além do repuxar tiver ardor, fissuras, eczema recorrente ou sinais de infeção, não insista em “caseiros”: marque consulta com um dermatologista. Peles com atopia, rosácea ou psoríase beneficiam de planos personalizados, especialmente no pico do verão.
Conclusão rápida
A sensação de pele a “apertar” não tem de ser o preço do mergulho. Com preparação certa, pequenos gestos na areia e um pós-banho estratégico, a pele volta a ficar confortável, flexível e luminosa — sem abdicar de um único pôr do sol.
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