

Está a sentir-se estagnada e sem motivação? Estes sinais mostram que está pronta para um novo desafio profissional.
Há um momento em que nem o melhor café do mundo salva uma manhã de trabalho. A rotina parece estar em piloto automático, as tarefas já não entusiasmam e, de repente, aquela ideia de um novo desafio profissional começa a fazer sentido.
Mas será que é mesmo hora de mudar ou é apenas uma fase?
Para muitas pessoas, o desejo de sair da zona de conforto surge de forma subtil, quase silenciosa. A seguir, apontamos os sinais mais evidentes de que chegou a altura de seguir em frente — e talvez até recomeçar do zero.
Um dos sinais mais claros de que chegou ao fim de um ciclo é a sensação de estagnação. Os dias são sempre iguais, não há desafios que obriguem a sair do automático e, com o tempo, o entusiasmo dá lugar à apatia. O problema não é falta de esforço: é simplesmente o facto de que já não há mais espaço para crescer naquele ambiente.
Quem já não sente motivação por aprender tende a desligar-se emocionalmente do que faz. Quando o trabalho deixa de ser fonte de inspiração para se tornar apenas um conjunto de tarefas, o corpo pode até continuar presente — mas a mente já partiu há muito tempo.
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Começa por deixar de dar ideias em reuniões. Depois vem aquela sensação de peso ao domingo à noite. Por fim, percebe-se que já se está a fazer apenas o mínimo necessário, sem qualquer envolvimento real. E o mais assustador? Isso já parece normal.
Se acorda a pensar que todos os dias são iguais e que “mais vale aguentar” do que tentar mudar, talvez esteja a ignorar um aviso interno. Um novo desafio profissional pode ser a resposta para voltar a sentir entusiasmo, propósito e vontade de contribuir de forma ativa.
É possível estar num ambiente cheio de gente e, ainda assim, sentir-se fora do lugar. Muitas vezes, o que está a falhar não são as relações, mas sim os valores partilhados. Com o tempo, a cultura de uma empresa pode deixar de encaixar na visão que tem para si própria.
Quando se chega ao ponto de não se reconhecer na missão da empresa, nas conversas com colegas ou nas prioridades do dia a dia, isso pode indicar que é hora de procurar um ambiente mais alinhado com quem é — ou com quem quer ser.
É só ver alguém a largar tudo e começar de novo para que o pensamento surja: “Quem me dera ter essa coragem.” O problema não está na pessoa que mudou, mas na insatisfação que está a tentar camuflar.
Sentir inveja ou admiração por quem decidiu dar um novo rumo à carreira é mais do que normal — pode ser um reflexo direto do que deseja para si. E ignorar esse espelho emocional só prolonga o mal-estar.
Imagina-se a trabalhar noutro setor? A liderar um projeto próprio? A viver fora da cidade? Esses pensamentos, por mais utópicos que pareçam, são válidos e merecem atenção.
Quando se começa a fantasiar recorrentemente sobre outros cenários, isso não é apenas uma fuga: é um sinal de que existe uma parte de si que precisa de ser ouvida. Sonhar é o primeiro passo para construir — mas é preciso passar à ação para que algo mude.
A ideia de mudar de rumo pode assustar, mas vale a pena recordar-se de tudo o que já superou. As experiências acumuladas, os desafios enfrentados, as competências que desenvolveu — tudo isso é bagagem.
Esperar estar “100% pronta” para mudar é uma armadilha. A verdade é que ninguém se sente totalmente preparada antes de dar o salto. Mas há sinais de que já reúne tudo o que precisa para o fazer.
Pode tentar racionalizar, ignorar ou adiar. Mas quando o corpo e a mente começam a dar sinais claros de exaustão emocional, o instinto fala mais alto. E, geralmente, tem razão.
Aquele aperto no estômago, a vontade de chorar sem razão aparente ou até o desinteresse geral por tudo o que antes a entusiasmava podem ser formas do seu subconsciente a alertar: é tempo de mudar.
Não é preciso mudar tudo de um dia para o outro. O mais importante é reconhecer os sinais e começar a agir — ainda que aos poucos. A
mudança pode passar por procurar novas oportunidades, apostar numa formação, falar com pessoas da área onde quer entrar ou simplesmente pedir conselhos a quem já passou pelo mesmo.
O caminho para um novo ciclo começa com uma decisão: a de não aceitar menos do que aquilo que merece.
Imagem em destaque: Freepik
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