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Afinal, são mesmo perigosos os alimentos ultra-processados?

Saiba o que são os alimentos ultra-processados e porque nem todos são inimigos da sua saúde. A resposta pode surpreender.

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Durante muito tempo, pensei que estava a fazer tudo certo: granola “fitness” ao pequeno-almoço, barra proteica no meio da manhã e um “wrap saudável” ao almoço. Só mais tarde é que comecei a perceber que muitos destes alimentos — com embalagens chamativas e claims de bem-estar — pertencem afinal à temida categoria dos alimentos ultra-processados.

E isso levanta a grande questão: será que temos andado a olhar para o lado errado da prateleira?

A discussão está mais viva do que nunca — e há nuances importantes que vale a pena conhecer.

A palavra que mete medo (mas que nem sempre devia)

O termo alimentos ultra-processados tornou-se um vilão moderno. Está em documentários, manchetes e até nos debates de influencers de saúde no TikTok. Mas o que é, na verdade, um alimento ultra-processado?

A designação surgiu com a classificação NOVA, que divide os alimentos em quatro grupos de acordo com o seu nível de processamento.

O quarto grupo — o mais polémico — inclui aqueles produtos que passaram por um extenso processo industrial, muitas vezes com aditivos, açúcares adicionados, óleos refinados e uma lista de ingredientes que mais parece saída de um laboratório do que de uma cozinha.

Aqui entram refrigerantes, cereais açucarados, refeições prontas e snacks embalados. Mas também entram, surpreendentemente, batidos de proteína, pão de centeio crocante ou até iogurtes vegetais com vitaminas adicionadas. Sim, tecnicamente, todos eles são considerados alimentos ultra-processados.

Mas então: são todos maus?

Não. E esta é a parte que pouca gente menciona.

O que faz um UPF (sigla em inglês para ultra-processed food) ser problemático não é o processamento em si, mas sim o perfil nutricional pobre e o efeito no nosso comportamento alimentar.

Produtos com muito sal, açúcar, gordura saturada e quase nenhuns nutrientes úteis são os principais suspeitos da ligação aos problemas como obesidade, diabetes tipo 2 ou doenças cardiovasculares.

No entanto, colocar tudo no mesmo saco é não ver a floresta por causa das árvores.

Existem alimentos ultra-processados que têm um papel positivo, especialmente para quem tem uma vida agitada, necessidades específicas ou simplesmente quer uma solução prática — sem sacrificar a saúde.

O que está (realmente) em causa

A maioria dos especialistas concorda: o que importa mesmo é o padrão alimentar como um todo.

Um snack ocasional ou um batido funcional não vão comprometer uma alimentação equilibrada — pelo contrário, podem até ajudar a evitar escolhas menos saudáveis.

O problema surge quando a base da alimentação é construída quase toda à volta de UPF com baixa densidade nutricional, pobres em fibras e com excesso de ingredientes artificiais.

Nesses casos, os riscos são reais: consumo excessivo (por falta de saciedade), alterações no microbioma intestinal e até impacto no humor.

Mas há boas notícias: é possível navegar este mar de escolhas com bom senso.

Ler rótulos

Como fazer melhores escolhas (sem paranoia alimentar)

Em vez de cair na tentação do “tudo ou nada”, o ideal é adotar uma abordagem prática e informada. Aqui ficam algumas dicas que funcionam:

  • Ler os rótulos com olhos de ver. Desconfie se os primeiros ingredientes forem açúcar, xarope de glucose, óleo vegetal refinado ou nomes que não reconhece.
  • Foque-se no que o alimento acrescenta. Prefira produtos com proteína, fibras, vitaminas e minerais. Menos ingredientes também costuma ser melhor sinal.
  • Evite os extremos. Comer 100% clean pode ser tão problemático como comer 100% junk. O equilíbrio é sempre a melhor resposta.
  • Não demonize a conveniência. Há soluções embaladas com excelente perfil nutricional — e que podem ser aliadas valiosas nos dias em que cozinhar não é opção.
  • Alimentos integrais em primeiro lugar. Frutas, legumes, cereais integrais e leguminosas são sempre bem-vindos e devem estar no centro da alimentação diária.

Uma nova forma de olhar para o que comemos

Tal como os cosméticos passaram a ser avaliados pela lista de ingredientes e não apenas pelo rótulo, está na altura de fazermos o mesmo com a comida.

Os alimentos ultra-processados podem, sim, ser parte de uma dieta saudável — desde que escolhidos com critério.

Afinal, vivemos num mundo onde o tempo é curto, as rotinas são intensas e nem sempre temos a marmita perfeita à mão. E está tudo bem com isso.

Se um shake proteico, uma bebida vegetal fortificada ou um snack rico em fibras ajudam a manter o foco numa alimentação equilibrada, então são bem-vindos à mesa. Sem culpa. Sem drama. Com mais consciência.

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Lúcia Carvalho
Lúcia Carvalho

Consultora independente da marca Oriflame desde 2008. Apaixonada pelo mundo da beleza e do empreendedorismo.

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