A verdade sobre perfumes que ninguém lhe contou

Ainda acredita que quanto mais caro, melhor? Ou que o perfume se usa sempre da mesma forma? Está na hora de deitar esses mitos sobre perfumes ao lixo.

Entre borrifadelas a mais, preços exorbitantes e escolhas erradas para cada estação, o mundo da perfumaria está repleto de crenças erradas que, sem querer, podem estar a arruinar completamente o seu aroma.

Vamos desvendamos os principais mitos sobre perfumes que quase toda a gente ainda segue — e que vai querer esquecer já hoje.

1. Perfume caro é sempre sinónimo de qualidade

Não, o preço não dita automaticamente se um perfume é bom ou mau.

Muitas vezes, estamos a pagar pela marca, pela embalagem luxuosa e pelo marketing agressivo — e não necessariamente pelos ingredientes ou pela duração do aroma.

Na verdade, até os perfumes de marcas acessíveis podem ter boa fixação, fragrâncias sofisticadas e ingredientes de origem nobre.

Além disso, várias marcas — como a Oriflame — têm linhas premium criadas por mestres perfumistas com décadas de experiência e que rivalizam com os perfumes de luxo.

2. Quanto mais aplicar, melhor cheira

Este é dos mitos mais perigosos. Se já lhe aconteceu entrar num elevador e sentir um “murro olfativo” de perfume, sabe do que falamos.

Perfume em excesso não é sinónimo de elegância — muito pelo contrário. Pode tornar-se enjoativo e até causar desconforto a quem está à tua volta.

A melhor estratégia é aplicar em zonas estratégicas: pescoço, pulsos, parte de trás das orelhas e, se quiseres um efeito extra, um pouco na roupa ou no cabelo (com cuidado, claro).

3. Perfume dura mais tempo na pele do que na roupa

Parece lógico — afinal, a pele tem calor e humidade, que ajudam a “ativar” os ingredientes do perfume. Mas a verdade é que muitos tecidos, especialmente lã ou algodão, conseguem reter o aroma durante mais tempo.

Claro que não convém aplicar perfumes escuros ou muito concentrados diretamente em tecidos delicados, sob o risco de manchar. Mas uma leve borrifadela no lenço ou blazer pode manter o aroma por dias.

4. Perfume bom tem de durar o dia todo

Outro dos grandes mitos sobre perfumes: a obsessão pela durabilidade extrema.

A duração não está diretamente ligada à qualidade — está relacionada com a concentração de óleos essenciais e ao tipo de fragrância.

Os perfumes orientais ou amadeirados tendem a durar mais, sim, mas também são mais intensos e nem sempre indicados para o dia a dia.

Já os aromas cítricos, florais ou frutados são mais leves e, por isso, evaporam mais rapidamente. Mas isso também os torna ideais para dias quentes ou ambientes fechados.

5. Perfume é intemporal — pode-se usar o mesmo todo o ano

Tal como há roupa de verão e de inverno, também há perfumes sazonais. No verão, o calor intensifica o aroma dos perfumes, tornando os mais intensos praticamente insuportáveis. Já no inverno, os perfumes leves perdem-se no ar frio.

Por isso, adapte o seu aroma à estação: no verão, aposta em notas frescas (limão, chá verde, jasmim, pepino); no inverno, explora notas quentes e envolventes como baunilha, âmbar, madeiras e especiarias.

6. Todos os perfumes masculinos e femininos são universais

Há uma tendência crescente para perfumes unissexo — e bem. O género dos perfumes é mais uma construção de marketing do que uma regra olfativa.

Muitos aromas amadeirados, por exemplo, são rotulados como “masculinos”, mas podem ser extremamente sofisticados e sensuais numa mulher. E vice-versa. O importante é como o perfume se comporta na sua pele — e como lhe faz sentir.

7. O perfume não muda de pele para pele

Este é um dos erros mais comuns. O mesmo perfume pode ter um cheiro completamente diferente de pessoa para pessoa.

Factores como o pH da pele, a alimentação, a oleosidade natural ou até a medicação podem alterar a forma como o aroma se desenvolve.

É por isso que nunca se deve comprar um perfume só porque cheirou bem numa amiga — o ideal é experimentar e esperar algumas horas para ver como ele evolui no seu corpo.

Perfumes da Oriflame que desafiam todos os mitos

Sim, existem marcas que já entenderam tudo — e a Oriflame é uma delas. Por exemplo:

• Magnetista: criada por Émilie Coppermann, combina flor de maracujá com uma fórmula que aumenta a atratividade. É sensual sem ser agressiva e perfeita para encontros.
• Excite for Him: fresco, masculino e descontraído. Criado por Marie Salamagne (que já trabalhou com Giorgio Armani e Hugo Boss), mistura notas de melão com chá e acordes aquáticos.
• All or Nothing: uma bomba floral oriental com frésia, magnólia, baunilha e cedro. Dura horas na pele e é ideal para quem quer deixar rasto.
• Signature for Her: o equilíbrio entre frescura e sofisticação, graças à lavanda francesa e ao toque picante da pimenta-rosa. O frasco transforma-se num porta-retratos (sim, leu bem).

O perfume certo é o que combina consigo

De nada serve seguir modas, pagar fortunas ou usar os perfumes errados para cada ocasião.

A perfumaria é, mais do que tudo, uma forma de expressão pessoal — e está na altura de desfazer os mitos sobre perfumes que ainda guiam muitas escolhas erradas.

Invista em aromas que te representem, respeite o espaço dos outros e diverta-se a criar o seu próprio “guarda-roupa olfativo”. E sim, pode ter mais do que um perfume favorito.